domingo, 10 de maio de 2015

Atividades e lazer

Parque Chico Mendes oferece várias atividades em Sorocaba

Horta Urbana do Parque Chico Mendes


O Parque Natural Chico Mendes em Sorocaba possui uma imensa área verde que possibilita passeios por belas paisagens e oferece diversas atividades e oficinas voltadas à preservação do meio ambiente. Neste sábado (9) aconteceu o II Encontro Sorocabano de Trocas de Sementes: Sabores e Saberes, a Feira de Transição Agroecológica e Orgânicos de Sorocaba e também uma Vivência em Horta Urbana, eventos em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e a UFSCar.
José Carmelo em Encontro de Trocas de Sementes
O objetivo do Encontro de trocas de Sementes é estimular as pessoas a cuidar de plantas para a valorização da segurança da genética. Segundo o Técnico Ambiental José Carmelo de Freitas a ideia surgiu em uma rede social: “Começou com uma ideia que veio a nível nacional em um grupo do facebook que se chama Plante sementes, colha amizades. No ano passado diversas cidades do Brasil queriam fazer encontro de trocas de sementes regionais”, afirma.

Para participar é muito simples: basta trazer sua semente e escolher outra que esteja disponível no parque e fazer a troca. O mesmo pode ser feito com mudas. Caso o visitante não tenha semente, o parque faz uma doação, porém estão priorizando a troca.
Este II Encontro de Trocas deu enfoque a sementes agrícolas, chamadas de crioulas por conta da Feira de Orgânicos que acontece todos os sábados para os interessados em horliças, legumes e frutas livres de agrotóxicos.

Vivência em Horta Urbana
Glaziane Gambary aprendendo técnicas de manejo
O Parque também possui uma horta de ervas (temperos) e outra de hortaliças. José Carmelo explica que a horta urbana pode ser feita a partir de pequenos blocos de concreto que separam as mudas. Assim, só haverá uma competição pela a luz do sol, mas as raízes não vão concorrer por espaço já que o tijolo está delimitando o lugar que cada planta está inserida.
Glaziane Gambary, estudante de Gestão Ambiental conta que gostou mais da parte de hortaliças porque pretende ter horta em casa e está frequentando encontros para aprender como funciona as técnicas de manejo. “Eu não sabia desta parte do bloco. Achei bem interessante, porque facilita por conta do espaço”, disse ela.

Para a parte de ervas, a dica é que seja feita um plantio em formato espiral: As plantas maiores e que necessitam de mais luz são colocadas no meio. As plantas menores e que necessitam mais de água são colocadas em volta. Desta forma, rega apenas o “centro” da horta (para que a água chegue na raiz das plantas menores).

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Reciclagem

Coleta Seletiva é tema de 
audiência pública em Sorocaba
Apenas 310 toneladas de resíduos são reciclados
 mensalmente na cidade (Foto:Jessé Miantti)
Com o objetivo de traçar um diagnóstico da coleta seletiva na cidade, uma audiência pública foi realizada no paço municipal, na tarde da última quinta-feira (07). No encontro que reuniu secretários, vereadores, e representantes de cooperativas, foi apresentado o Plano de Coleta Seletiva de Sorocaba, que identifica entre vários aspectos, o volume, características, origem e as formas de destinação dos materiais recolhidos.
Engenheiro Enéias César
(Foto: J.M.)
    O trabalho foi desenvolvido por técnicos da prefeitura e por profissionais de uma consultoria contratada. Os dados foram apresentados pelo engenheiro Enéias César, que foi responsável pela gestão do plano. São 15 mil toneladas de resíduos sólidos gerados todos os meses no município, mas apenas 310 toneladas são recicladas. O Plano de Metas prevê que pelo menos até 2018 o volume de material reciclado seja dobrado.
    Além disso, o estudo apontou que Sorocaba tem cerca de 800 catadores autônomos. Mais da metade deles possui o ensino fundamental incompleto (51%), e a maioria dos trabalhadores (57%) são do sexo masculino. O diagnóstico também mostrou que ao menos 13% dos catadores informais já trabalharam em cooperativas de reciclagem.
Miguel Almeida (Foto: J.M)
   Para o coordenador da cooperativa Reviver, Miguel Arcanjo de Jesus Almeida, é preciso exigir dos governantes uma política pública que atenda as necessidades das cooperativas e cooperados. “Foi apresentado hoje o volume de resíduos gerados e as dificuldades que nós encontramos enquanto cooperativa para fazer com que as coisas aconteçam. É sabido que há morosidade do poder público na questão de lei e de processos, mas deveria ter um pouco mais de agilidade”, explica o coordenador que também demonstra uma preocupação em relação aos catadores informais. “Uma coisa que deixa nós como cooperativa chateados, é esse número de pessoas na rua trabalhando como catadores autônomos. Nós sabemos que [os catadores] têm dificuldade de se organizar. As condições de trabalho são bastante precárias e desumanas inclusive. Ainda eles desconhecem o papel da cooperativa”, diz.
Dezenas de pessoas compareceram à audiência (Foto: J.M)
    “A gente precisa que a prefeitura trabalhe pela coleta seletiva, porque é através dela que a gente tira o nosso pão de cada dia. Não dá para ficar só na conversa. Está na hora de tomar atitude em favor do povo”, afirma a catadora de materiais recicláveis, Izabel de Souza Teixeira, 42 anos.
    Pelo menos mais dois encontros devem ocorrer (incluindo mais uma audiência pública) para que o Plano de Metas seja finalizado. O diagnóstico da coleta seletiva pode ser visualizado no portal da Prefeitura.

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